Conheça diferentes modelos de gestão de pessoas

Os modelos de gestão de pessoas são variados e pretendem atender aos diferentes perfis de empresas e colaboradores. Conheça os principais e entenda a diferença entre eles.

Em uma análise rápida, é possível perceber como a ação do tempo e a evolução do pensamento humano contribuíram dentro do âmbito organizacional.

Novas tecnologias, sistemas e procedimentos mais ágeis, meios de comunicação que não existiam até 10 anos atrás. Assim, outro aspecto que também evoluiu e se ramificou em algumas vertentes foram os modelos de gestão de pessoas.

Primordialmente, respeitando as diferenças que existem entre modelos de negócios e equipes diferentes. Os modelos de gestão de pessoas existentes, permitem que cada gestor escolha o que melhor se adapta à realidade do seu negócio.

No entanto, não é possível definir um único modelo. Sobretudo o ideal é que os gestores aproveitem o melhor de cada um. Dessa forma é possível atender não só cada organização, mas criar um desenho próprio que alcance colaboradores diferentes.

O que é e o que faz a Gestão de Pessoas

Gestão de Pessoas é o conjunto de processos que visam a interação e cuidado com os recursos humanos das organizações. O chamado capital intelectual.

E é esse capital intelectual o responsável pelo sucesso e crescimento das organizações.

Sendo assim, o principal objetivo da Gestão de Pessoas é alavancar o potencial das equipes. Ao mesmo tempo que promove saúde, bem estar e satisfação com o ambiente corporativo.

Ou seja, nisso, a Gestão de Pessoas difere do antigo e burocrático setor de recursos humanos. Apesar de fazer desse setor, os processos em Gestão de Pessoas são mais flexíveis e baseiam-se em propósitos mais humanos e empáticos.

Enquanto por um lado o setor de recursos humanos lidava com as questões burocráticas, em contrapartida, a Gestão de Pessoas se concentra em promover produtividade, eficiência, criar um ambiente favorável ao employee experience e employer branding.

São processos humanizados, que buscam atender as demandas da organização, sem no entanto perder de vista, as necessidades dos colaboradores.

Nesse sentido, vamos conhecer agora, os principais modelos em gestão de pessoas existentes no mercado.

Antes é importante esclarecer que conhecer os modelos de gestão de pessoas permitirão que o setor de recursos humanos escolha o que melhor se adapte ao perfil de seus colaboradores. E como resultado, promova o desenvolvimento de equipes mais adequado à realidade do negócio.

Modelo de Gestão Democrático

O modelo de gestão de pessoas democrático busca envolver o maior número de colabores possíveis nos processos decisórios. Seu principal foco é a valorização dos talentos da equipe.

Esse modelo valoriza a participação dos grupos e promove o diálogo em equipe. O resultado é um trabalho mais colaborativo e a busca de soluções coletivas para os problemas da organização.

Com o intuito de favorecer a valorização e participação de todos, esse modelo de gestão de pessoas promove uma cultura de aprendizado na organização. Em síntese, os colaboradores se empenham em construir novos conhecimentos e interações com seus pares.

É possível ainda unir a este modelo a meritocracia. Dessa forma recompensas são utilizadas para valorizar os resultados de cada colaborador e equipe. Em virtude do alcance dos resultados propostos pela organização.

No entanto seu ponto de atenção é o cuidado que o gestor precisa ter de forma que o ambiente não se torne extremamente competitivo. Isso pode e deve ser evitado com a promoção de uma comunicação aberta e transparente. Além do acompanhamento da equipe e implantação de uma cultura de feedback.

Nesse sentido possíveis desvios nos propósitos da gestão são identificados e realinhados. Em outras palavras, isso permite que a empresa extraia o melhor resultado desse modelo de gestão de pessoas.

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Modelo de gestão inspiradora

O modelo de gestão de pessoas inspirador tem como foco a liderança inspiradora.

Para isso o líder precisa conhecer as motivações de seus colaboradores. Além de dominar habilidades humanas e de gestão que sejam capazes de despertar a admiração de sua equipe.

A partir disso ele criará conexões que favorecerão o desenvolvimento da organização.

Sob o mesmo ponto de vista, nesse modelo de gestão de pessoas é preciso investir na comunicação. Mas não basta uma comunicação unilateral. É preciso que o líder entenda a importância do diálogo e da escuta ativa. E utilize isso como forma de promover engajamento e motivação em sua equipe.

Líderes que inspiram são capazes de transformar equipes medianas em equipes de alta performance. Além de promoverem o auto aprimoramento. Ou seja, dessa forma podem alavancar os resultados da organização melhorando seu posicionamento no mercado.

No modelo de gestão de pessoas inspirador confiança e transparência são de extrema importância. Nesse sentido o líder inspirador cria nos colaboradores a admiração necessária para envolvê-los nos propósitos da organização.

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Modelo autocrático

O modelo de gestão de pessoas autocrático é aquele em que o poder de decisão está concentrado apenas nas mãos do alto escalão da empresa. Assim, deixando os demais colaboradores totalmente dependentes de ordens superiores.

Os gestores mais tradicionalistas ainda adotam esse modelo de gestão antigo. Ele é identificado pela visão racionalista e pouco abrangente no que diz respeito ao desenvolvimento das pessoas.

O foco está em trazer resultados utilizando a equipe como uma mão de obra substituível. E isso acontece desestimulando a comunicação, controlando rigidamente e preferindo utilizar críticas em vez de motivar a equipe pela valorização.

Nem é preciso dizer que esse modelo não apresenta muitos benefícios aos colaboradores nem à empresa. Decerto organizações que adotam esse modelo de gestão apresentam maior taxa de turnover, têm dificuldades de expansão e, não raramente, precisam lidar com conflitos no clima organizacional.

A relutância em delegar tarefas pode ser fruto do perfeccionismo e da falta de confiança nos colaboradores. Ou até da manutenção do poder, ou abuso deste.

O ideal é promover uma mudança de mindset na organização, através da transformação cultural. Para isso é preciso contar com uma boa consultoria e programas de desenvolvimento e capacitação das lideranças. Em casos mais difíceis, um bom coaching de gestão de pessoas.

Modelo flexível

O modelo de gestão de pessoas flexível compreende a participação do colaborador como sendo essencial para a tomada de decisões e crescimento da empresa como um todo. Esse modelo valoriza o equilíbrio emocional tanto quanto as habilidades e competências da equipe.

A saber, práticas como a delegação de tarefas, feedbacks constantes e reconhecimento das conquistas da equipe estão presentes em empresas que adotam modelos de gestão de pessoas flexibilizados.

Os benefícios desse modelo são notórios. Principalmente quando em comparação ao modelo anterior. Por consequência, o modelo de gestão de pessoas flexível promove o engajamento e a motivação do time de colaboradores.

Como resultado, a empresa goza de excelente crescimento e baixo nível de estresse no clima organizacional.

Obviamente, é preciso preparação e certo “jogo de cintura” ao adotar o modelo de gestão de pessoas flexível. Dessa forma é possível manter o controle das situações.

Em suma, para que esse modelo funcione, tanto os colaboradores quanto a gestão devem estar preparados para trabalhar sob essa estrutura.

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Modelos de gestão de pessoas por competência

Os modelos de gestão de pessoas por competência fazem parte de uma gestão estratégica e foca em resultados. Assim, levando em conta o perfil comportamental dos talentos que compõe a equipe, alinhando-os à cultura organizacional da empresa.

Isto é, as habilidades e competências exigidas por cada cargo e as características individuais dos colaboradores são analisadas e combinadas.

A partir disso, é possível conseguir extrair o melhor desempenho de cada talento, certificando-se de que ele está feliz em executar as funções atribuídas a seu cargo.

Em síntese, esse pode executar esse modelo de gestão de pessoas em todos os níveis hierárquicos. No entanto, sua aplicação demanda pesquisa e planejamento detalhado para que possa trazer bons resultados.

Para entender o perfil comportamental da equipe, é preciso realizar um procedimento cíclico contínuo de quatro fases:

  • Mapeamento
  • Avaliação
  • Desenvolvimento e
  • Monitoramento

Ou seja, manter a capacitação e os feedbacks constantes, além de promover avaliações de desempenho e de satisfação são algumas práticas que garantem a eficácia do modelo por competência na empresa a longo prazo.

Concluindo

Os modelos apresentados aqui não esgotam os modelos de gestão de pessoas existentes. E como sempre temos falado aqui, a imprevisibilidade do mercado, o conhecido mundo VUCA, tem favorecido o surgimento de novos modelos.

Com o propósito de sanar os problemas na gestão de talentos das organizações, os modelos existentes vão se readaptando às necessidades.

No entanto nenhum dos modelos de gestão de pessoas apresentados pode ser considerado perfeito para todas as organizações. Nesse sentido, o mais importante é que o setor de recursos humanos tenha um bom conhecimento do perfil de seus colaboradores e das necessidades da organização.

E a partir desse conhecimento, escolha as melhores práticas de cada modelo existente.

O ideal é priorizar os modelos que valorizem o diálogo e a participação coletiva. Uma vez que eles promoverão engajamento e o sentimento de pertencimento em seus colaboradores.

Como resultado sua empresa desenvolve equipes de alta performance, propicia a experiência do colaborador e promove sua marca empregadora. E por consequência, são essas ações que garantem a longevidade e crescimento do seu negócio.

Gostou de conhecer mais sobre os modelos de gestão de pessoas apresentados? Aproveite e conheça as soluções que a SER desenvolveu e dê um upgrade na gestão de talentos da sua empresa!

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One Response

  1. Os modelos de gestão de pessoas que existem atualmente são resultado de uma evolução histórica, que a partir da prática e de estudos desenvolveram diferentes modos de tratar e administrar os colaboradores de uma empresa. Atualmente, as organizações podem adotar exclusivamente algum desses modelos ou apresentar aspectos de mais de um deles.

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