Será que é hora de abandonar o home office e voltar as atividades presenciais? É possível unir essas duas modalidades de trabalho? Acompanhe com a gente esse artigo e entenda qual a melhor alternativa para sua empresa.

A pandemia em decorrência da COVID-19, trouxe diversas mudanças para o mercado de trabalho, principalmente para a gestão de pessoas. Gestores, líderes e profissionais de RH tiveram que desconstruir uma série de conceitos sobre o trabalho e permitir uma nova visão.

Dentre esses conceitos, o home office esteve entre os assuntos mais debatidos ao longo dos dois últimos anos. Enquanto algumas empresas viram no home office a única alternativa para conter o avanço do coronavírus, outras resistiram duramente a essa modalidade de trabalho.

Sem dúvida,  dois anos após o início da pandemia, o home office continua sendo motivo de grandes debates entre os especialistas em gestão de pessoas. Será que ele veio para ficar? Ou será que é hora de retornar ao trabalho presencial? E se unirmos essas duas modalidades de trabalho, é possível manter a produtividade e a motivação da equipe?

Nesse artigo queremos trazer para você as vantagens e desvantagens do trabalho remoto e com isso oferecer aos profissionais de RH condições de fazer a escolha mais adequada para o perfil da empresa e da equipe: trabalho remoto ou presencial.

Acompanhe com a gente!

Home office: tempos de adaptação

Certamente, a pandemia em março de 2020 trouxe um período de muitas mudanças e adaptações para o RH. No que tange a gestão de pessoas, o esforço para proteger a equipe do risco de contaminação enfrentou diversos desafios que levaram o RH a se reinventar em diversos processos.

Sem dúvida, apesar de não ter sido unanimidade em todas as empresas, o home office, antes visto com desconfiança pelas lideranças, acabou se tornando um dos maiores aliados das empresas no cuidado e preservação da saúde de seus colaboradores.

Mas isso não pôde ser pensando e planejado logo de início. Pelo contrário, muitas empresas se viram forçadas a aceitar essa nova realidade, sem saber exatamente como isso impactaria a produtividade da equipe.

Dessa forma, o que a princípio foi feito de maneira urgente e até um pouco desorganizada, ao longo dos últimos dois anos foi sendo adaptado e transformado para atender as expectativas dos colaboradores e as necessidades da organização.

E no final, deu certo! O home office se mostrou, de forma geral, uma excelente forma de trabalho, com resultados bastante positivos tanto na produtividade, quanto na satisfação dos colaboradores.

Mas nem tudo são flores…

Problemas de adaptação…

A verdade é que nem todas as empresas viveram a melhor experiência com o home office. Claro que parte dessa dificuldade já era prevista: nem todo colaborador é dotado de autoliderança e capaz de autogerenciar o próprio trabalho.

E para o RH, gerenciar a gestão de pessoas de forma remota e lidar com a crise era algo novo e que exigia um investimento financeiro, emocional e até de habilidades nunca exigidas antes.

Além disso, algumas empresas não conseguiram dispor de recursos para oferecer à equipe a melhor experiência no trabalho remoto. Seja oferecendo auxílios financeiros para mobiliário, internet ou alimentação, seja no acompanhamento das atividades, manutenção de uma comunicação assertiva ou mesmo na promoção do vínculo entre equipe e empresa.

O resultado para essas empresas foi convocar de volta ao trabalho presencial seus colaboradores, tão logo as regras de isolamento foram flexibilizadas.

Aprendendo com os erros

Mas teve equipe que deu show!

Se nem tudo são flores, por outro lado houve resultados muito positivos.

Algumas equipes deram verdadeiro show de produtividade, autogestão, engajamento e comprometimento com a organização.

Nesse sentido, o home office trouxe conquistas muito perceptíveis: equilíbrio entre qualidade de vida e trabalho, maiores índices de satisfação dos colaboradores, menores índices de absenteísmo e rotatividade.

Se no início a adaptação foi dolorosa, na medida em que os processos foram repensados para essa nova modalidade de trabalho, os resultados mostraram uma nova realidade de trabalho: o remoto talvez tenha chegado para ficar.

Sendo assim, líderes e profissionais de RH passaram a se dedicar para manter o trabalho da equipe de forma coesa, colaborativa e com resultados exponenciais. Problemas que anteriormente eram um verdadeiro tormento para o RH, como a comunicação organizacional, precisou ser reestruturada e acabou se tornando a grande aliada do setor no trabalho remoto.

Isso sem falar da tecnologia. Com as mudanças impostas pelo trabalho em home office, foi a tecnologia, a partir da automação de processos, que permitiu que as atividades fossem executadas de maneira mais otimizada e produtiva.

Em suma, é possível dizer que se postos em uma balança, problemas e soluções do trabalho em home office, os ganhos foram bem maiores que os prejuízos.

Mas será que é hora de voltar ao presencial?

2022 começa com uma nova expectativa para as relações entre empresas, colaboradores e o mercado de trabalho. Nesse sentido o setor de recursos humanos tem pela frente uma tomada de decisão difícil: voltar ao trabalho presencial ou permanecer no home office?

A volta ao trabalho presencial é vista com bastante resistência por parte dos colaboradores. Inclusive, as buscas por vagas de trabalho em home office, tem movimentado as plataformas de recrutamento.

No entanto, o que se tornou uma exigência dos candidatos, ainda não é visto de forma totalmente positiva pelas empresas. Ainda existe um certo conservadorismo, que entende que trabalho bem-feito é aquele que é acompanhado de perto pela liderança. Talvez uma pequena herança dos tempos do taylorismo.

Para além da resistência, a volta ao trabalho presencial traz outros problemas: desfazer processos e readaptar o trabalho e os colaboradores ao espaço físico da organização.

Na hora de decidir é preciso considerar todos os cenários. Para as empresas, o home office trouxe como de benefícios principais a diminuição de custos com vale transporte e administração do espaço físico.

Para os colaboradores menos tempo gasto no trânsito, melhor qualidade de alimentação, melhores noites de sono. Além da otimização de processos através da automação e maior investimento das empresas nos processos de comunicação. Afinal, para diminuir os prejuízos do distanciamento físico, foi preciso investir no aprimoramento de comunicação e disponibilização das informações.

Será que o trabalho híbrido é a nova tendência para 2022?

Considerando expectativas e necessidades de ambos os lados nessa relação de trabalho, o sistema híbrido talvez seja uma nova perspectiva para eles.

Afinal, essa modalidade é uma possibilidade de pactuar as expectativas tanto dos colaboradores, quanto das empresas. Isso porque ela permite que o colaborador execute suas atividades de qualquer lugar, mas também garante que grandes decisões e alguns projetos sejam discutidos de forma presencial e em equipe.

Certamente, essa é uma decisão que compete a cada empresa, orientada pelo setor de RH, a partir do conhecimento que este possui do perfil da equipe. A verdade é que não existe uma única alternativa para todas as empresas, já que cada empresa, dentro do seu negócio, pode ter demandas diferentes.

Em suma, a melhor decisão para se tomar levando em consideração as expectativas dos colaboradores e as necessidades do negócio. E nesse sentido, é preciso priorizar a satisfação do colaborador. Afinal, quanto maior a satisfação, maiores índices de engajamento e produtividade.

Por fim, na hora de decidir, é preciso que o RH disponha não só do conhecimento da equipe, mas também de suporte tecnológico para executar os processos em gestão de pessoas de maneira eficiente e otimizada.

Então, antes de decidir se sua equipe volta ao trabalho presencial, se mantem no home office ou opta pelo híbrido, vem conhecer a SER! Com mais de 25 anos de experiência no desenvolvimento de soluções estratégicas para a gestão de pessoas, nossa equipe tem uma experiência totalmente customizada para oferecer ao seu RH.

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