Com potencial para levar a área de Recursos Humanos a um novo patamar de desempenho estratégico, a adoção do People Analytics no Brasil cresce cada vez mais.

Essa ferramenta de análise de dados, capaz de impulsionar a gestão de pessoas e otimizar o capital humano das empresas, não apenas faz parte da realidade de grandes companhias como também demonstra avanços na maturidade de sua utilização.

No entanto, ainda há muitas oportunidades e desafios para que o aproveitamento pleno de seu potencial seja alcançado, como revela a pesquisa realizada pela consultoria PwC.

O desafio do RH estratégico

Posicionar o RH como peça indispensável para a definição das estratégias globais das companhias é um desafio constante para todo profissional da área. Isso transparece na pesquisa quando se constata que 28% das empresas consultadas possuem o departamento mais focado no operacional e com atuação voltada, principalmente, para rotinas e processos.

Já 41% das empresas coloca a atuação do RH como estratégica — um agente da mudança dentro da companhia. Porém, apenas 31% delas demonstra uso pleno do potencial da área, posicionando-a como influenciadora na definição dos rumos estratégicos dos negócios.

Evolução do People Analytics no Brasil

Dentro dessa realidade, a utilização de ferramentas de People Analytics tem demonstrado uma evolução consistente. Cada vez mais presentes no RH das grandes empresas, já fazem parte do dia a dia de muitos profissionais.

Por outro lado, é possível notar que ainda existe um longo caminho de oportunidades e desafios para que o máximo resultado que as ferramentas podem proporcionar seja alcançado. Isso fica claro quando a pesquisa revela que 34% das empresas ainda utiliza os recursos básicos, como contagens simples e dados demográficos.

People Analytics- entenda tudo sobre esta tendência

Entretanto, o amadurecimento da aplicação é evidente. Segundo a pesquisa, 30% das empresas utilizam a ferramenta para mensurar métricas de estatísticas e comparações — como taxas de turnover e receita por funcionário —, o que já permite diagnósticos e ações de curto prazo.

Em outro patamar de evolução, 27% das empresas utilizam os recursos para a análise de correlações multidimensionais dos dados. Dessa forma, é possível identificar relações de causa e efeito e suas variáveis, o que melhora a percepção de tendências e o desenvolvimento de planos e ações a partir delas.

Por fim, no outro extremo, 9% dessas empresas estão em um patamar específico onde é possível traçar cenários futuros e atuar efetivamente para otimizar oportunidades e evitar riscos.

Gargalos para a evolução

Embora venha crescendo, a aplicação plena do potencial do People Analytics no Brasil encontra alguns gargalos para seu aproveitamento. O principal deles está na dificuldade que muitos profissionais de RH encontram para desenvolver um trabalho analítico.

A falta de uma capacitação adequada para lidar com a grande quantidade de informações disponíveis se torna, portanto, um fator a ser observado com atenção. Esse é sempre um ponto crítico, já que as tecnologias têm impactado cada vez mais a gestão do capital humano.

Assim, para alcançar os melhores resultados é preciso pensar também em estruturas, pessoas e processos adequados para lidarem com as ferramentas. São desafios que precisam ser superados para que as oportunidades e os resultados se consolidem com o constante amadurecimento do People Analytics no Brasil.

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