Conheça nesse artigo alguns tipos de competências que ajudarão sua equipe a performar com excelência.

O conceito de competências é objeto de discussão nos mais diversos contextos, incluindo o de universidades, escolas e organizações. Hoje, a visão que se tem abrange um universo mais amplo, envolvendo as mudanças sociais, o processo de aprendizagem e o desenvolvimento de um conhecimento. Logo, é preciso buscar métodos que avaliem os diversos tipos de competências de forma integral, considerando suas particularidades.

A avaliação de competências, muitas vezes, é confundida com a avaliação de desempenho. Porém, desempenho é a desenvoltura, em si, abrangendo um conjunto de fatores como conhecimento, motivação, engajamento etc. Por outro lado, competências dizem respeito a aptidões específicas, o que permite que sejam avaliadas separadamente.

Podemos dizer ainda que competências se dividem em duas classificações: técnicas e comportamentais. Sendo as competências técnicas, aquelas ligadas à realização das atividades e desenvolvimento de processos de trabalho. Essas são adquiridas a partir de treinamentos, cursos e na própria realização do trabalho.

Já as competências comportamentais, apesar de também serem aprendidas, em geral, fazem parte do perfil do colaborador. O processo de aprendizagem dessas habilidades é mais lento. No entanto, é de extrema importância que o setor de recursos humanos invista em uma cultura de aprendizado e melhoria contínua, que promova o desenvolvimento dessas competências comportamentais.

No artigo de hoje queremos apresentar para você alguns tipos de competência que são comportamentais e, que, unidas as habilidades técnicas, podem levar sua equipe à alta produtividade e performance.

A seguir, separamos 6 tipos de competências sobre as quais vale a pena aprofundar. Confira:

1- Habilidades sociais

Muito do que ocorre nas empresas requer um bom nível de sociabilização. Dependendo do ramo e do cargo, essas habilidades se tornam ainda mais necessárias.

Um vendedor, só para exemplificar, precisa saber interagir com o público, assim como um gestor de RH deve ter uma inclinação para liderar grupos, desenvolver pessoas, entre outras características. Essa competência diz respeito ao grau de facilidade que uma pessoa tem em se relacionar.

Portanto, é um tipo de competência que facilita as interações da organização tanto com cliente interno, quanto com o cliente externo e sociedade. E, nesse sentido, vale a pena investir em treinamentos que desenvolva ou sensibilize a equipe para a importância das relações sociais.

2- Altruísmo

Há quem pense que, em uma empresa, o principal ponto a ser valorizado é a competitividade. Contudo, essa realidade tem se modificado com as novas demandas do mundo pós-moderno.

Hoje, as empresas caminham de acordo com as mudanças da sociedade. Assim sendo, ser uma empresa socialmente responsável, envolve ter em sua equipe pessoas dotadas de altruísmo.

Inclusive, empresas que adotam iniciativas de apoio à sociedade, observam resultados positivos no meio organizacional. Isso demonstra a necessidade de pessoas com grande senso de coletividade, uma vez que esse altruísmo reflete em um maior cuidado em relação ao outro.

Aprendendo com os erros

E não é só socialmente. Esse cuidado alcança as tarefas e a equipe em si, gerando qualidade duradoura no trabalho e trabalho colaborativo.

Sendo assim, o altruísmo dentro da organização, equilibra a relação entre competitividade e colaboração, tornando o trabalho mais produtivo e eficiente e os resultados mais promissores.

3- Objetividade

A objetividade se refere à habilidade de trabalhar com exatidão, baseando-se em fatos. Pessoas mais objetivas do que intuitivas dão mais atenção a questões concretas do que a uma avaliação baseada na sua opinião ou percepção.

Certamente, o subjetivo, as emoções e percepções pessoais são de extrema importância nas relações humanas dentro das organizações. No entanto, em determinados cargos, é importante que dados exatos se sobreponham a percepções pessoais.

Dessa forma, pessoas dotadas desse tipo de competência, são mais hábeis na tomada de decisão e geralmente o fazem baseados em dados. Além disso, a objetividade faz com que o colaborador entenda o que precisa ser feito, como precisa ser feito e em qual espaço de tempo.

O que é um excelente fator de mitigação de riscos de desperdícios, sejam eles de tempo ou financeiros.

4- Autonomia

Colaboradores precisam ter capacidade de agir sem precisar da autorização ou aprovação de superiores, ou até mesmo de colegas de trabalho, a todo momento. A autonomia diz respeito a essa habilidade, que abre margem para o nível de autoconfiança requerido por determinadas funções.

Certamente essa autonomia precisa estar ligada a alçada de responsabilidade de cada colaborador em seu nível hierárquico. Mas é muito importante que tanto RH, quanto a liderança, promovam um ambiente propício ao desenvolvimento desse tipo de competência.

A autonomia permite que o colaborador se auto responsabilize por seus processos e cria o sentimento de pertencimento na equipe.

Assim sendo, colaboradores dotados de autonomia são mais motivados, se sentem participantes da organização e evitam que processos estagnem por falta de decisões em tempo hábil.

5- Criatividade

É a capacidade de criar coisas novas, produzir ou inventar novos caminhos para se chegar a um objetivo. Tal competência, que por muito tempo era considerada importante apenas para publicitários, escritores ou artistas, tem sido mais valorizada em todos os ramos.

Isso ocorre porque ela não está necessariamente atrelada a produtos ou obras, mas também a ideias que podem melhorar processos e o ambiente de trabalho como um todo.

Criatividade e inovação andam juntas. E juntas aumentam a longevidade e sustentabilidade da empresa, a partir da adaptação que promovem às mudanças do mercado.

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Sendo assim, o setor de RH pode e deve promover uma cultura de incentivo à criatividade e inovação. No entanto, é preciso deixar claro que, para que esse tipo de competência ganhe espaço dentro da organização, essa cultura também precisa ser tolerante aos erros.

Afinal, culturas rígidas e com baixa tolerância a erros, impede que a equipe desenvolva sua capacidade de criar através de tentativa, erro e aprendizagem.

6- Iniciativa

O tempo de ação de cada um é diferente, principalmente, quando se trata de um grupo. Enquanto alguns esperam alguém fazer o que é preciso, outros preferem agir em vez de esperar. Essa competência está relacionada à postura das pessoas diante de obstáculos, ou de qualquer aspecto do dia a dia em uma corporação que exija tomada de decisões.

Ela varia de acordo com o tipo de situação, e depende do domínio sobre determinados conhecimentos. Porém, de uma forma geral, reflete a conduta de cada pessoa tanto em relação a situações cotidianas quanto a outras mais complexas.

Parece coincidência termos deixado essa competência por último? Não, não é. O objetivo é chamar a sua atenção para a importância da iniciativa, sem deixar de estar atrelada aos tipos de competências descritos anteriormente.

Isso se deve ao fato da iniciativa sozinha se transformar em precipitação. Logo, é preciso desenvolver na equipe a habilidade de ter iniciativa, somada à autonomia, objetividade, criatividade, ao altruísmo e as habilidades sociais. Além claro de outras competências como a inteligência emocional.

Concluindo

Certamente esses são só alguns dos tipos de competências necessárias para uma equipe desenvolver. Para cada negócio e em cada cargo, deve-se trabalhar outras habilidades, de forma que seus colaboradores estejam aptos a lidarem com as questões do trabalho de forma assertiva e eficiente.

Em suma, as competências são ferramentas necessárias à melhoria contínua dentro das organizações. Cada uma delas, permitirão que a equipe se desenvolva e ofereça uma performance de excelência em toda a trajetória profissional.

Assim sendo, é necessário identificar quais competências sua equipe já possui e quais precisam ser ensinadas ou lapidadas. Com certeza, o resultado desse levantamento ajudará o RH a propor ações mais eficientes nos programas de treinamento e desenvolvimento de equipes.

Com isso, sua avaliação de competências apontará para melhores indicadores de desempenho.

E aí, você tem alguma delas? Quais? Compartilhe o texto com seus amigos nas redes sociais e veja se eles conhecem alguns dos tipos de competências mais valorizados pelas empresas!

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