Recente pesquisa realizada pela consultoria DBM no Brasil, realizada com 770 executivos, constatou que metade dos entrevistados não quer continuar na organização nos próximos três anos.
O estudo revelou ainda que 73% deles deram como principal motivo a falta de desafios qualitativos e perspectivas de crescimento. Diante desses dados, José Augusto Figueiredo, COO da DBM na América Latina, fez uma análise do cenário na qual concluiu que as empresas esperam maior engajamento dos seus colaboradores, mas com o atual modelo de gestão e contexto geracional, esse objetivo não vem sendo alcançado. Para ele, o mercado de trabalho, nessa década e no Brasil, tende a inovar numa velocidade avassaladora devido a crescente competitividade, disponibilidade de informações e novas oportunidades de trabalho.
Esse fenômeno pode causar nos executivos não só uma ansiedade na busca por novos desafios e conseqüente crescimento na carreira, como também uma tensão passiva em esperar as iniciativas da organização. “As empresas terão que ir em busca do modelo de gestão de pessoas baseado fundamentalmente na integração indivíduo-organização, no qual os colaboradores são incentivados a serem protagonista de seu crescimento e futuro”, afirma Figueiredo.
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