O ROI contribui para tornar o RH mais estratégico, alinhá-lo ao departamento financeiro e priorizar bons investimentos. Esses e outros benefícios serão observados ao longo do conteúdo.
A gestão dos colaboradores demanda diversos investimentos, como o uso de novas tecnologias ou treinamentos. A questão é: esses investimentos são realmente rentáveis? Para responder a essa pergunta, é importante aplicar o cálculo do ROI na gestão de pessoas.
Hoje, você vai entender o que é ROI, como aplicá-lo de forma eficiente e qual sua importância para a gestão de pessoas. Continue lendo e fique por dentro do assunto. Boa leitura!
Afinal, o que é ROI na gestão de pessoas?
É cada vez mais comum a busca por acompanhar os resultados da companhia com base nos indicadores de desempenho. Pois assim é possível mensurar as conquistas e garantir, com bases sólidas, que o desempenho melhore continuamente. Esse é o RH estratégico!
Um dos indicadores-chave de desempenho mais utilizados é o ROI (Return On Investment), aplicado para mensurar o grau de retorno obtido com cada investimento. Grosso modo, analisa a relação entre o dinheiro ganho (ou perdido) e o investimento realizado.
Muitos gestores também utilizam o ROI para fazer projeções, objetivando avaliar se será ou não rentável investir em um projeto — como um programa de capacitação, por exemplo. Desse modo, é possível ter mais clareza e segurança ao alocar os recursos.
O Passo a passo para o cálculo do ROI
O cálculo é bastante simples, pois leva apenas duas variáveis em consideração: o valor investido inicialmente e o retorno obtido. O resultado é dado em porcentagem, o que facilita a comparação com o retorno de outros investimentos. Conheça a fórmula:
ROI (em %) = (ganho obtido – valor do investimento inicial) / valor do investimento inicial x 100.
Imagine que você adquiriu um novo software de gestão de metas por R$3 mil. Após dois meses de uso, com mais metas batidas, verificou um retorno de R$4.5 mil do valor investido. Ao aplicar a fórmula descrita, identificará um retorno equivalente a 50% o valor inicial.
É importante destacar que não existe um percentual ideal de ROI, isso poderá variar bastante de acordo com cada investimento e política da empresa. Nesse caso, quanto maior o retorno obtido, melhor para todos — funcionários, setores e companhia em geral.
Os 6 principais benefícios do ROI na gestão de pessoas
Existem muitos benefícios relacionados ao assunto. Conheça agora os principais:
- aumento da capacidade de atuação estratégica: pois a companhia subsidia sua atuação em métricas reais e não apenas em palpites;
- priorização de investimentos rentáveis: garantindo que os recursos financeiros sejam alocados no que realmente importa e é rentável para a gestão de pessoas;
- otimização da solidez da companhia: ao acompanhar os investimentos, é possível eliminar custos desnecessários e contribuir para a construção de uma empresa sólida;
- obtenção de mais investimentos: é possível mostrar, nas reuniões com a diretoria, como o RH é rentável e, assim, conseguir novos investimentos;
- maior integração com o setor financeiro: garantindo que o RH tenha um relacionamento melhor com o setor financeiros, aumentando a sinergia interna;
- engajamento dos funcionários: permitindo que se passe informações reais para as equipes e que se cobre por resultados ainda melhores.
E esses são apenas alguns dos benefícios. Tenha em mente que o antigo RH, que focava apenas nas atividades burocráticas, não deve mais existir. O novo RH precisa mostrar que é rentável e contribui para o crescimento da empresa. Para tanto, é preciso calcular o ROI.
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