Fazer uma boa gestão de conflitos é uma habilidade necessária ao RH e à liderança, na busca pela promoção de um ambiente de inovação e construção de aprendizados. Nesse artigo, vamos te mostrar a importância disso na gestão de pessoas.

A receita de sucesso para uma equipe de alta performance é a diversidade. Nesse sentido, quanto mais diversa for essa equipe em gênero, idade, cultura e conhecimento, maior a interação e a construção de novos aprendizados.

Certamente, para algumas empresas, essa diversidade pode ser um desafio. Afinal, a diferença de opiniões e cultura, pode se tornar um ponto de conflito para a equipe.

Apesar do conflito algumas vezes ser visto como algo negativo, isso nem sempre é verdade. Se a raiz do conflito está nas diferenças, essa pode ser uma excelente oportunidade de amadurecimento e aprendizado para a equipe.

Assim sendo, o setor de recursos humanos precisa lidar com essas diferenças de maneira habilidosa, evitando que os conflitos, se tornem confrontos e minem a sinergia e coesão do grupo.

Nesse sentido, uma das habilidades necessárias à gestão de pessoas, tanto para o RH, quanto para a liderança, é a gestão de conflitos. Ou seja, a capacidade de transformar o conflito em um momento de interação, diálogo e construção de novos aprendizados.

Quer entender mais sobre isso? Nos acompanhe nesse artigo.

Administrando as diferenças

Podemos afirmar que a gestão de conflitos é uma série de ações e processos que buscam administrar os diferentes pensamentos, sentimentos e interesses dentro do espaço de trabalho.

Não se trata apenas de impedir que os conflitos existam. Aliás, é humanamente impossível impedir a existência de conflitos. Exatamente porque é humanamente impossível constituir uma equipe de iguais.

Portanto, se o conflito surge a partir das diferenças, toda e qualquer equipe enfrentará infinitas vezes, situações de impasse para a tomada de decisão.

Nesse sentido, a gestão de conflitos busca utilizar essa divergência como uma oportunidade de desenvolvimento para a equipe na medida em que concilia as diferenças e promove um ambiente de diálogo e respeito.

Em suma, podemos afirmar que situações de conflito bem administradas, são excelentes oportunidades de aprendizado e crescimento pessoal e profissional para os colaboradores.

Dessa forma, a gestão de conflitos visa alcançar a harmonia do trabalho em equipe, na mesma medida que mantém ou eleva os níveis de produtividade.

Diversidade x conflito

De forma singular, o conflito surge exatamente na diversidade de uma equipe. No entanto, isso não torna a diversidade algo negativo. Pelo contrário, quanto maior a diversidade da equipe, maiores as chances de sucesso no negócio.

Afinal, a diversidade é uma oportunidade de desenvolvimento de novos conhecimentos a partir da pluralidade de perfis na equipe. Portanto, o investimento em diversidade e inclusão nas empresas precisa ser visto como um diferencial competitivo, que torna a empresa apta ao crescimento e a inovação.

Assim sendo, não é possível considerá-la como vilã no surgimento do conflito. Da mesmo forma que o conflito não precisa ser visto como algo negativo. É exatamente a gestão de conflitos que permitirá que a empresa tire o melhor proveito dessas situações de impasse e transformando-as em oportunidades de crescimento, através de discussões construtivas para o desenvolvimento da equipe.

Aprendendo com os erros

Quando o conflito é um risco

Fica aqui a pergunta: se o conflito é uma oportunidade de aprendizado para a organização, por que é preciso fazer a gestão de conflitos?

Pode parecer uma pergunta complexa, mas na verdade sua resposta é bem simples. O conflito enquanto debate de ideias e interesses tem um alto fator de aprendizagem. No entanto, quando a empresa ignora os riscos e não intervém em situações de impasse, é possível que o conflito acabe evoluindo para um confronto.

E o resultado disso é drástico: equipes desmotivadas, sentimento de desvalorização e elevação dos índices de turnover, em decorrência de um clima organizacional desequilibrado.

Como funciona a gestão de conflitos

A princípio, a gestão de conflitos funciona a partir da intermediação e gerenciamento assertivo das situações divergentes. Isso exige tanto dos profissionais do RH, quanto das lideranças, treinamentos voltados para uma comunicação empática e cultivo de relações interpessoais saudáveis.

Assim sendo, a participação do setor de recursos humanos na construção de processos para gestão de conflitos é muito importante. Para isso, esse setor precisa entender quais são as principais habilidades a serem desenvolvidas tanta na liderança, quanto naqueles que participação da intermediação.

Dentre essas habilidades, é preciso considerar a capacidade de negociação, comunicação não-violenta e inteligência emocional.

É claro, que essas são apenas algumas das habilidades necessárias à gestão de conflitos. No entanto, são extremamente necessárias para os dois principais processos dessa gestão: negociar e integrar.

Negociação e integração na gestão de conflitos

Considerando que a gestão de conflitos busca harmonizar as relações de trabalho, através da intermediação de divergências, a capacidade de negociação é um pré-requisito à sua execução.

Nesse sentido, a negociação é a habilidade de buscar uma solução equilibrada, respeitando os pontos de vistas diferentes e orientando a tomada de decisão que trará benefícios a todos os envolvidos.

No entanto, para que a negociação aconteça, é preciso, anteriormente, que os pontos divergentes sejam esclarecidos e o intermediador conheça todos os fatos. Aqui, a comunicação não-violenta é uma grande aliada da gestão de conflitos, já que ela orienta o diálogo, permitindo a exposição de todos os pontos de vista de forma respeitosa e empática.

Esclarecidos os fatos, é preciso focar nas necessidades e desenvolver com a equipe as possíveis soluções para o problema. A definição da solução mais assertiva envolve a integração da equipe, através das mesmas técnicas de negociação.

Essa integração inclusive, prioriza o incentivo a troca de ideias e argumentação dos pontos de vista, até que sejam esgotadas todas as resistências e todos cheguem a um sentido comum da situação.

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O papel da liderança na gestão dos conflitos

Se para o RH, a gestão de conflitos representa o desenvolvimento de processos para esse fim, por outro lado, o papel da liderança, muitas vezes, é de intermediação. Dessa forma, é preciso que a liderança seja do tipo inspiradora.

Líderes inspiradores direcionam a equipe com clareza, propósito e embasamento nos valores da organização. Nesse sentido, a liderança precisa ser preparada para desempenhar com excelência seu papel de intermediador em conflitos da equipe.

Aqui, mais uma vez, o RH se coloca como principal apoiador da liderança e incentivador de seu trabalho, prestando o devido suporte no desenvolvimento de suas habilidades. Já que, propostas as soluções, o líder será o principal responsável pelo acompanhamento da situação, mediando as relações de seus colaboradores.

Benefícios da gestão de conflitos

Conforme já falamos anteriormente, ao ignorar os riscos de um conflito se transformar em um futuro confronto, a empresa acaba por elevar os riscos de impactar negativamente seus colaboradores.

Assim, os riscos são a elevação dos índices de turnover, a desmotivação e a baixa produtividade da equipe, entre outros.

Em contrapartida, a partir da gestão de conflitos, é possível impactar positivamente a equipe, através do incentivo à diversidade, estímulo a um ambiente colaborativo e uma cultura de aprendizado contínuo, além de aumentar os níveis de engajamento, produtividade e capacidade inovativa da equipe.

Concluindo

É possível perceber diante do que foi exposto, que concentrar forças para desenvolver processos na gestão de conflitos é uma atividade que envolve a participação tanto do RH, quanto da liderança.

E sua aplicação visa qualificar o ambiente de trabalho e propor uma mudança na forma de se posicionar frente a diversidade da equipe.

Em suma, a gestão de conflitos favorece o clima organizacional, promovendo um ambiente de participação construtiva e integração de todos os colaboradores. Além das vantagens internas, podemos destacar que a construção de uma equipe que valoriza novos aprendizados, a partir da interação de seus membros, acaba por se tornar uma vantagem competitiva no mercado.

Logo, fazer a gestão de conflitos, proporcionará à equipe a oportunidade de se desenvolver com excelência.

Mas claro, que para oferecer à equipe processos que facilitem a comunicação assertiva e promova essa gestão, é preciso que outros processos sejam automatizados e permitam à equipe de RH, tempo disponível para gerir o capital intelectual de forma estratégica.

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