Apesar de relatórios bem alinhados – nem o RH – sentia que tudo aquilo na gestão de desempenho funcionava.
Um bom amigo me fez chegar os dados da pesquisa da Deloitte, com uma mensagem provocativa:
“Olha só, nós de RH – de novo – descolados da realidade!”.
Uma cutucada desse calibre não merece ficar sem resposta. E, por isso, resolvi postar aqui no blog o que acho deste tema:
OK, podemos ter problemas com isso sim, mas, ao mesmo tempo, somos capazes de virar esse jogo e já o viramos em muitas organizações.
E nada melhor do que uma história real (esta, contada por um colega consultor) para ilustrar o assunto.
Era uma vez uma empresa, um banco internacional, com máquinas de Nespresso de livre uso, salas de reunião com nomes imponentes como Bluffington ou Westchestershire. Possuía até uma academia própria, com energéticos à disposição. Mas nem tudo era glamour. Os dilemas da gestão de pessoas também marcavam presença naquele ambiente. E como estavam num banco… remuneração variável e, antes, gestão de desempenho, eram temas fundamentais, essenciais, centrais.
Com esta preocupação em mente, a área de RH dedicou-se fortemente a aprimorar a Avaliação de Desempenho. Em quatro anos, foram quatro tipos de formulário. O primeiro, genérico, com grandes espaços em branco para dar liberdade à negociação das metas. O segundo, quadriculado, com cálculos automáticos de fórmulas e pesos para cada linha.