Ter a visão do simples não é fácil, mas é fundamental – A Teoria do Simples

2020-03-25T16:50:29-03:0019 September, 2012|Talent Management|

A grande dificuldade de muitos de nós, seja na gestão, nas atividades profissionais ou na carreira, é enxergar o SIMPLES.

A Teoria do Simples está muito ligada às metas, aos objetivos, à visão integrada e de resultado nas atividades, às situações e ou ao projeto que devemos executar. É a metodologia de ter em primeiro plano, de forma clara e objetiva o resultado pretendido.

Esse deveria ser o primeiro passo de qualquer plano, processo ou atuação: parar e enxergar o SIMPLES: o que deve ser executado; o que se quer de resultado no que será realizado; o que de forma objetiva e clara deve ser feito. Muitas vezes os planejamentos, os planos de negócios, os planos de carreira (nas raras vezes que são feitos), os planos de ação e os projetos começam com o detalhamento, a estrutura, os estudos técnicos, enquanto que isso deveria acontecer quando se estivesse muito claro para o gestor, os colaboradores, a equipe, o profissional, o que se busca simplesmente.

Em muitas consultorias e atendimentos ao mercado, tenho percebido esta incapacidade de usar a Teoria do Simples como a forma principal de dificultar a obtenção dos resultados.

No plano financeiro isso é fácil de ser exemplificado. Até parece óbvio, portanto desnecessário afirmar que os negócios devem dar lucro ou temos que ganhar dinheiro em uma relação comercial ou pelo trabalho que executamos, não é? Mas, não é bem assim. Vivemos na cultura do “trabalhar de graça” e não do “receber pelo benefício”, na cultura de que “ter prejuízo” não é tão escondido quanto o “ter lucro”. Muitos gestores e empresários possuem dificuldade para falar sobre o lucro em suas operações, com sua equipe, seus parceiros e junto aos comerciais surgem mais dificuldade ainda em vender e apresentar um projeto, quando existe na planilha de preço uma linha chamada “lucro”. Parece que o cliente não pode saber ou que é “pecado” a empresa ter “lucro”.

Talent Grid- Gestao de talentos

Uma empresa na TEORIA DO SIMPLES é: Investimento + Custos Fixos e Variáveis + Risco + LUCRO = FATURAMENTO. É nesta hora que o SIMPLES deixa de ser fácil, pois agora são necessários profissionais qualificados, conhecimentos de mercado, estudos técnicos, mensuração e planejamento para reconhecer e estabelecer estes fatores, valores e processos para garantir através de PLANO DE AÇÃO o faturamento e gestão necessária. Mas, primeiro é preciso enxergar o simples.

Quando falei da cultura de trabalhar de graça é que temos dificuldade de nos vender e também de comprar como profissionais, mensurando o BENEFÍCIO ofertado, e não somente a tempo dedicado (horas) para executar a atividade. Um projeto ou atividade profissional na TEORIA DO SIMPLES é: valor investido para adquirir o conhecimento + carga horária para execução do projeto + benefício ofertado + plano de investimento + LUCRO = VALOR DO CARGO/CONSULTORIA/PROJETO. Depois disso é que o SIMPLES não é mais fácil.

Em todos cenários, empresas, carreiras, projeto profissional, existe um reconhecimento de mercado, análise de players e, por isso, será necessária a capacidade de gestão de custo e do risco, planejamento, investimento e estratégia de concorrência

A TEORIA DO SIMPLES visa exercitar para uma análise simplificada, dos objetivos. É o que também deve ser executado no Plano de Carreira de cada um de nós. Uma carreira na TEORIA DO SIMPLES corresponde a: plano de investimento em conhecimento + networking e relacionamento + experiência adquirida + desenvolvimento comportamental + comunicação + reconhecimento do mercado = posição desejada.

Temos que mudar esta cultura na gestão e nos colaboradores, carreiras e projetos, para poder ter pessoas mais motivadas e focadas no resultado, partindo e reconhecendo o SIMPLES para planejar e atingir de forma eficiente os resultados necessários que não são fáceis, mas possíveis a todos. Ou vamos continuar vendendo (externa e internamente) com medo da LINHA DO LUCRO e sem ter claro o resultado pretendido ou benefício ofertado?

 

Por Fábio Mazotto para o RH.com.br

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