O Líder de RH ganha respeito quando não tem medo de se posicionar e de criar. Dessa forma, pelo menos é o que diz um coach de altos executivos (e ex-Vice Presidente de negócios e de RH em bancos internacionais) e um Vice Presidente da Unilever.
Depois de longo período de silêncio, vamos voltar à nossa discussão sobre as Neuras dos Bons Profissionais de RH.
Como combinado, procurei algumas pessoas para tirar minhas dúvidas sobre um tema que está sempre presente em nossas cabeças. E ele é…
Necessito falar a linguagem do negócio e ter impacto estratégico!!!
“Oras, isso é fundamental, se RH quer ser respeitado nesta empresa!”
A primeira pessoa a quem me ocorreu acionar é Rodrigo Aranha. Quando o conheci, eu começava minha carreira no Lloyds Bank, mas ele já era uma figura respeitada na área de negócios do Banco, mesmo jovem. Muitas reuniões depois, ele ganhou a sincera estima de um jovem Gerente de RH, afinal era dos poucos líderes que realmente entendia de gestão de pessoas! Sendo assim, se aplicava a fundo a usar as ferramentas que lhe oferecíamos.
E não é que ele deixou uma Vice Presidência Executiva de negócios do Lloyds e se tornou posteriormente … Diretor Executivo de RH do JP Morgan? E, para “cúmulo” da situação, depois virou um respeitadíssimo coach de altos executivos.
Minha outra fonte de ajuda nesse dilema é Willian D’Andrea. Na primeira vez que o vi, já mostrava seu estilo e liderança nos jogos de futebol do campinho lá perto de casa. Com 11 anos, era um meia avançado, inteligente e habilidoso. E, o “pior”, era bom em todos os esportes. No entanto, o mundo dá voltas, e, muitos anos depois, o reencontrei como Vice Presidente de Customer Marketing & Operations da Unilever, batendo sua bolinha em New York.
Enviei algumas perguntas a eles sobre o que a liderança de uma organização espera dos líderes de RH. Em suas respostas, temas em comum: a demanda por uma posição decidida, mas ao mesmo tempo criativa, inteligente e flexível nos temas de gestão de pessoas. Uma inteligência relacionada ao alinhamento ao negócio e às circunstâncias de momento. Mas o que me chamou muito a atenção: o respeito que estão dispostos a conceder àqueles líderes que possam atuar como verdadeiros conselheiros em temas tão complexos e espinhosos como o da gestão de pessoas.
Mas passemos a palavra a eles.