O que há de comum em todos os líderes que, de alguma forma, mudaram o mundo? Foram todos considerados loucos, desajustados, rebeldes ou simplesmente encrenqueiros. As regras são contestadas não por uma simples ação de rebeldia, mas por uma profunda consciência de que elas já não se aplicam. Eles não são destrutivos como querem que se pareçam, mas são os reveladores das novas ideias. São criadores de um futuro que já existe. Como dizia Victor Hugo, não há nada mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou. Einstein, Ghandi, Chaplin, Martin Luther King Jr, Saint Exupéry, Thomas Edison, Steve Jobs, Walt Disney, Darwin, Isaac Newton e tantos outros foram considerados loucos desde a época da escola. Chega a ser engraçado os professores de Thomas Edison o considerar muito estúpido para aprender alguma coisa. Eles pensavam diferente!

Remuneração

Steve Jobs sabia disso e produziu para a Apple o slogan “Think Different” e o maravilhoso filme (Crazy Ones) de 1 minuto que até hoje é muito inspirador (http://bit.ly/RoF6VL). Com o texto: “Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que veem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para frente. E, enquanto alguns os veem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam.” (Jack Kerouac).

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Como é possível lidar com esses lideres geniais? Nessa segunda década do século 21 está cada vez mais evidente que as novas gerações de lideres estão pensando diferente. A moeda de troca não é mais o dinheiro. O sucesso não é mais medido pelo Ter, mas sim pelo Ser. A Nova Economia está produzindo uma onda em que os jovens não conseguem mais aprender o que as escolas oferecem, nem vestir a camisa que as empresas criaram e muito menos compactuar em não cumprir as promessas da marca. As escolas acusam crianças de terem déficit de atenção… quem está com déficit de atenção? Essa onda de medicar crianças e jovens virou epidemia. Muitos educadores, professores e terapeutas estão dopando aqueles que pensam diferente e os pais, lamentavelmente, acreditam nessa farsa. Claro que há casos de necessidade real de um apoio químico, mas não nessa proporção absurda que estamos vivendo. Deborah Dubner, minha cara metade, escreveu um artigo muito bom sobre isso (http://bit.ly/MY0vYi). Não deixem de ver o vídeo no final!

Pense um pouco sobre como está o seu olhar e sua escuta para tudo isso. Você está mais para louco ou para falta de atenção para os que o são. Você está mais para mudar o mundo ou para acreditar que não consegue. Você está mais para jogar com o Edgard Gouveia Jr (capa da última revista Canal RH) ou para ver a Avenida Brasil (Globo)? Acredite: a escolha é sua!

Alan Dubner – conectado com mídias sociais, educação para sustentabilidade e pensamento sistêmico

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