O período de experiência de um colaborador é crucial para sua integração e desenvolvimento dentro da organização. Acompanhe nesse artigo algumas dicas para avaliar esse momento da jornada do colaborador.

Previsto na CLT, o período de experiência para um colaborador recém-contratado é muito importante na sua jornada profissional. Esse é o momento que ele conhecerá a fundo os valores e diretrizes da organização. Por outro lado, é o período em que a empresa acompanhará o desempenho e aprendizados do novo talento, validando com isso o processo de recrutamento e seleção.

Certamente, a expectativa positiva que o colaborador traz no início de sua jornada precisa ser aproveitada pelo setor de recursos humanos para garantir uma experiência excepcional para esse colaborador.

Sendo assim, processos de onboarding são essenciais, para tornar essa integração positiva e estabelecer desde o início, vínculos de confiança entre o novo talento e a empresa.

No entanto, existem outros aspectos que devem ser acompanhados pela liderança e pelo RH. Dentre esses aspectos, é importante considerar os conhecimentos técnicos, os comportamentos, valores e princípios, além da forma de executar o trabalho.

Afinal, serão essas informações que permitirão uma análise justa desse colaborador. Com base nesses dados, a liderança decidirá por manter a contratação ou não. E, ainda, o RH, também com base nessas informações, irá propor ações de treinamento e desenvolvimento desse talento.

Sendo assim, no artigo de hoje, queremos falar sobre um processo de grande relevância: a avaliação do colaborador no período de experiência.

Acompanhe com a gente e entenda melhor do que se trata.

Período de experiência: o início de uma jornada

Sobretudo, o período de experiência do colaborador é um período de alinhamento de expectativas. Com o intuito de permitir que esse início de jornada seja de validação das expectativas entre colaborador e empresa, a CLT prevê que ele seja flexível e pode ser usado em dois períodos, não excedendo 90 dias.

Durante esse tempo, empresa e colaborador tem a oportunidade de se analisarem mutuamente. A verdade é que, em outros tempos, o período de experiência era considerado um momento de grande angústia, por parte do colaborador. Afinal, ele era avaliado pela empresa e estava sempre na eminência de não corresponder às expectativas desta.

No entanto, esse cenário foi drasticamente alterado pelas mudanças no mercado de trabalho. Hoje, colaboradores e empresa carregam expectativas parecidas e aproveitam o período de experiência para validar suas impressões.

Cabe ao setor de recursos humanos então, intermediar essa relação, promovendo o encantamento dos colaboradores e auxiliando a liderança na validação do perfil desse novo talento.

Realiza-se essa validação tanto através da análise comportamental, quanto de uma avaliação específica para esse período.

O importante nesse processo é que seja considerado não somente as hard skills identificadas no processo de recrutamento e seleção, mas também a adaptação e performance do colaborador junto a empresa, equipe e suas atividades.

A avaliação no período de experiência

Então, considerando que o período de experiência é primordial para ditar como será a jornada desse colaborador na organização, a avaliação no período de experiência é uma ferramenta muito eficaz na gestão de pessoas. Afinal, será ela que permitirá que empresa identifique a aptidão do novo colaborador ao cargo em questão.

Sem falar da integração com os membros do time, aos processos de trabalho e principalmente, à cultura organizacional.

Além disso, a avaliação no período de experiência permitirá que o RH identifique necessidade de treinamento específicos para a função desse colaborador. Há ainda uma outra possibilidade, pouco usual, mas que também pode ser identificada através da avaliação: a possibilidade de realocar esse colaborador para outra área, que faça mais sentido ao seu perfil.

As vantagens disso é que a empresa inicia a jornada desse colaborador de maneira positiva, intervindo onde é necessário e estabelecendo uma relação de comprometimento entre ambos.

Qual a importância da avaliação nesse momento?

Toda avaliação em gestão de pessoas é de extrema importância para nortear as ações do RH e da liderança no desenvolvimento de pessoas. E no caso da avaliação no período de experiência, existe uma contribuição expressiva em vários aspectos organizacionais. Entre eles:

1- Feedfoward

Que o feedback é extremamente importante para a gestão de pessoas, a gente já te contou aqui diversas vezes. Mas existe um outro processo que é fortalecido no princípio da relação entre colaborador e empresa, através da avaliação e feedback: o feedfoward. Ele permite que o colaborador entenda as expectativas da empresa e com isso, já é estimulado a buscar seu próprio desenvolvimento.

2- Employee experience e employer branding

Esse é um dos processos que contribuem para formação de vínculos entre a empresa e os colaboradores. Através da escuta do colaborador após a avaliação no período de experiência, é possível entender as expectativas e necessidades desse colaborador.

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Com isso, o RH acaba recebendo dicas de melhoria e pode investir em ações que busquem o encantamento da equipe. Consequentemente, essas ações fortalecerão o employer branding.

3- Comunicação interna

A avaliação aplicada no período de experiência permite que um outro processo muito importante para a organização também ganhe força: a comunicação interna e assertiva. Dessa forma, quanto mais eficiente for a aplicação da avaliação, maior clareza na comunicação e assertividade na troca de informações dentro da empresa.

4- Produtividade

E claro, a avaliação no período de experiência garantirá uma maior produtividade do novo colaborador através do acompanhamento de seu desempenho. Além disso, essa avaliação permite a diminuição dos erros e a correção de desvios comportamentais ou de processos.

Esses são alguns dos aspectos organizacionais que são impactados pela avaliação no período de experiência. Mas podemos afirmar que ela afeta a gestão de pessoas de forma holística, podendo inclusive influenciar o trabalho de colaboradores que já estão na organização a mais tempo.

Como fazer a avaliação no período de experiência?

Esse tipo de avaliação deve ser feito de duas maneiras. A primeira delas é através de um software de RH, para captação de informações, cruzamento de dados e análise de resultados. Dessa forma, se sua empresa ainda não possui uma plataforma tecnológica para apoiar os processos em gestão de pessoas, não deixe de conhecer a SER HCM.

Com ela, além da avaliação é possível ainda montar um PDI ou até um dossiê profissional de seu novo colaborador. Sem falar que todas as informações desse colaborador ficam armazenadas em um único local, permitindo com isso facilidade de acesso, acompanhamento contínuo e segurança de dados.

Outro importante fator na avaliação no período de experiência é o feeling da liderança e a observação de alguns aspectos no dia a dia de trabalho. Com isso, as impressões da liderança, somadas a avaliação formal, podem apontar com clareza o caminho que o colaborador está percorrendo dentro da organização.

O que avaliar?

Apesar da maioria das pessoas considerarem que somente as entregas do novo colaborador serão avaliadas nesse período, isso não é verdade. Olha só as dicas que separamos para você, sobre quais aspectos avaliar no período de experiência:

1- Evolução do colaborador

A primeira dica é a evolução profissional. Dessa forma, é preciso avaliar o colaborador logo após a contratação e novamente próximo ao final do período de experiência. Logo após a contratação a avaliação irá identificar as competências apontadas no recrutamento e seleção.

Já durante o período de experiência será necessário acompanhar essa evolução para entender se o colaborador utiliza suas habilidades de forma adequada e consegue se desenvolver profissionalmente.

2- Assiduidade

Esse é um aspecto muito importante para o trabalho em equipe. Um colaborador que se ausenta com frequência, principalmente no período de experiência, acabará por sobrecarregar o restante da equipe.

No entanto, existe outro aspecto, pouco discutido que precisa ser avaliado: o presenteísmo, que é quando o colaborador está presente no espaço de trabalho, mas não se envolve com as atividades relativas à função.

3- Aspectos comportamentais

Avaliar e analisar os comportamentos do colaborador no espaço de trabalho é de grande relevância no período de experiência. Dessa forma, é preciso considerar como o colaborador utiliza suas soft skills em prol do trabalho.

Portanto, avalie a proatividade, trabalho colaborativo, empatia, inteligência emocional, entre outros aspectos comportamentais.

4- Adaptação cultural

Num primeiro momento, o fit cultural aponta para uma identificação de valores do candidato com a organização. Mas será no período de experiência que esses valores serão postos a prova e a avalição servirá para entender se esse novo colaborador está se adaptando a cultura organizacional.

5- Trabalho em equipe, comprometimento e relações interpessoais

Esses são fatores que estão ligados e serão avaliados em conjunto. Dessa forma, na avaliação considere se seu novo colaborador se envolve com as atividades de equipe, se compromete com os resultados do time e como se dá suas interações no ambiente.

Ter um colaborador comprometido com o próprio resultado é muito bom, mas ter uma equipe que se compromete com o resultado coletivo é incrível!

Conclusão

Não se deve ignorar a avaliação no período de experiência de nenhuma forma. Algumas empresas tendem a acreditar que esperar a avaliação anual é o momento certo de incluir os novos colaboradores nesse processo.

No entanto, uma avaliação feita tardiamente pode comprometer o desenvolvimento de seu novo colaborador e, em casos mais críticos, acabar impactando negativamente o time.

Sendo assim, o acompanhamento desse profissional desde o início de sua jornada, pode promover a formação de equipe mais coesa, com resultados exponenciais. Sem falar que o próprio colaborador, ao perceber sua importância para a empresa, desenvolve o sentimento de pertencimento. Consequentemente, isso promoverá seu engajamento e o aumento de sua produtividade.

Podemos dizer então, que a formação de uma equipe de alta performance, o employee experience e o employer branding são diretamente impactados, quando o RH adota como estratégia na gestão de pessoas, a avaliação do colaborador no período de experiência.

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