Perfil comportamental tem sido usado na definição de cargos e salários, colaborando para a valorização do funcionário.
Há anos, as empresas acreditavam que o aumento de salário e os benefícios eram pautados simplesmente pelo currículo e tempo de carreira.
Na prática, o mercado evoluiu e as modificações ocorridas trouxeram maior valorização do profissional. Um exemplo dessa mudança é a definição de cargos e salários por meio do perfil comportamental.
No artigo de hoje, trataremos desse assunto, mostrando detalhes importantes sobre o aspecto de performance, cultura e carreira.
Ficou curioso? Continue a leitura e confira o que preparamos!
O perfil comportamental
Performance do trabalhador
Usar o perfil comportamental para criar um plano de cargos e salários é imprescindível para empresas que desejam reter os melhores talentos. No entanto, isso deve ser feito com cuidado e perante uma análise minuciosa da performance do trabalhador em amplo espectro.
Analisar somente a performance individual pode desmotivar os colaboradores, criando um ambiente menos convidativo. Por isso, é fundamental basear a definição de cargos e salários nas performances individuais e em grupo, e da empresa como um todo. A chance de acerto é maior, além de ser mais justo.
Carreira
Nem todos os colaboradores desejam cargos de gerência, às vezes eles querem ser especialistas em uma área. Logo, ter um plano de carreira em Y é fundamental dentro da empresa.
Funciona assim: a carreira em Y é para aqueles profissionais que desejam especializar-se, receber mais valorização dentro da empresa, tanto em autonomia quanto em questões financeiras, sem necessariamente se tornarem gestores.
Por isso, é essencial analisar o perfil para poder definir um plano que favoreça e motive esses funcionários a continuarem na sua empresa.
Cultura
O perfil comportamental, muitas vezes, é definido pela cultura da empresa. Por esse motivo, para fazer uma análise correta, é preciso levar em consideração como a cultura organizacional está trabalhando em prol dos colaboradores.
Manter um plano de cargos e salários pode ajudá-lo nesse momento. Isso ocorre porque a cultura nem sempre é absorvida pelos funcionários da mesma maneira. Então, leve isso em conta para manter o interesse equilibrado.
As análises e o mapeamento do perfil comportamental
Os profissionais possuem características distintas, por isso é preciso observar alguns comportamentos. Maturidade, liderança, qualificação técnica, comunicação, poder de negociação são apenas algumas das qualidades a serem levadas em consideração.
Por que é importante conhecer esses aspectos? É por meio deles que o RH alinhará os anseios dos colaboradores e as necessidades da empresa, formando uma equipe altamente qualificada e produtiva.
Ou seja, ao conhecer os pontos fortes e fracos dos colaboradores, é possível ser mais justo na distribuição salarial e motivá-los na conquista de melhores salários e bonificações. Consequentemente, isso reverte em benefícios para a organização, como maior produtividade, competitividade, aumento nos lucros e outros.
O erro de trabalhar o achismo
A análise de perfil comportamental deve funcionar como o processo de recrutamento e seleção. Assim sendo, é preciso fazer um estudo de cada caso individualmente, entrevistar o colaborador e tomar a decisão com mais de um membro do RH.
Por essa razão, o achismo é um erro que não deve ser cometido. Além de desmotivar os colaboradores, pode culminar em algo ruim para a empresa, como a perda dos talentos. Da mesma maneira, considerar somente a opinião dos líderes de setor pode prejudicar todo o processo.
Ao longo do artigo você pôde ver como é feita a definição de cargos e salários por meio do perfil comportamental. Esperamos que ele o tenha ajudado a repensar a sua maneira de planejar esse tipo de benefício para os colaboradores.
Falando em planos, que tal ler um artigo sobre metas de varejo?