Acompanhe com a gente nesse artigo como montar um plano de remuneração variável e oferecer para sua equipe um diferencial competitivo no mercado.
Ter equipes motivadas e focadas em metas é um grande desafio para a gestão de pessoas nas organizações. Encontrar profissionais com o perfil que se encaixa com os objetivos da organização, com as atividades executadas e mantê-lo sempre animados e motivados, não é tão simples como parece.
Esse processo, que se inicia no funil de recrutamento, em busca de soft skills de automotivação e autoliderança, acaba por envolver vários outros processos de retenção de talentos.
Sendo assim, as empresas precisam utilizar de ferramentas e meios para deixar a equipe engajada e focada no resultado positivo do trabalho. Seja investindo num clima organizacional satisfatório, a partir de ações de endomarketing e employee experience, ou especificamente oferecendo pacotes de benefícios diferenciais.
Certamente, uma das maneiras que vem ganhando mais espaço no mercado de trabalho, de promover um clima de satisfação, engajamento e produtividade é oferecendo a opção de remuneração variável para os colaboradores.
Em resumo, esse tipo de bonificação auxilia os gestores a criar metas mais estratégicas, traz mudanças na cultura da organização, atração de novos talentos, além de proporcionar grandes melhorias.
Continue a leitura do nosso artigo e veja algumas dicas e informações importantes sobre como montar uma remuneração variável para sua equipe.
Você sabe o que é remuneração variável?
A competitividade de mercado tem feito com que as empresas tenham que se readequar para produzir cada vez mais e com qualidade. Nesse sentido, motivação da equipe é fator essencial para a garantia de sucesso.
Afinal, o colaborador que se encontra satisfeito e animado, tende a trazer maior retorno de seu trabalho para a organização. Sendo assim, a remuneração variável vem sendo bastante utilizada pelas empresas para recompensar aqueles que trazem mais resultado.
Primeiramente, para facilitar a introdução a esse tema, vamos entender a diferença de remuneração fixa e variável. O salário contratual que recebemos mensalmente é o que chamamos de remuneração fixa. É aquele que está estabelecido na CLT – Consolidação das Leis e as empresas são obrigadas a pagar mensalmente ao colaborador.
Por outro lado, a remuneração variável é como uma recompensa, um complemento à remuneração fixa, e é paga pela entrega, atingimento de metas e resultados positivos do colaborador. É uma estratégia para engajar, reconhecer, valorizar e motivar a equipe.
Dessa forma, a remuneração variável permite que o profissional conquiste um montante financeiro ao final do mês, de acordo com o seu desempenho e entregas previamente acordadas.
Para isso, é essencial elaborar um plano de remuneração variável, com uma visão sistêmica do negócio e indicadores para medir os resultados. Não podemos nos esquecer, porém, que a implantação desse processo exige que toda a empresa tenha uma postura diferenciada.
Afinal, a motivação profissional passa a vir por formas alternativas de remuneração, como a participação nos resultados, os salários indiretos e a distribuição de lucros.Parte inferior do formulário
E, portanto, se faz necessário a implantação de outros processos que apoiarão esse primeiro, como um contrato de metas, por exemplo.
E como implantar um plano de remuneração variável?
A criação do plano de remuneração variável envolve toda a gestão de pessoas em parceria com os setores financeiros e de planejamento. Veja a seguir e entenda melhor como funciona cada etapa da sua implantação.
1 – Identificação das atividades
O primeiro passar para criar um plano de remuneração variável é entender quais são as atividades essenciais e necessárias para o crescimento da empresa. São as atividades que precisam ter foco e empenho dos colaboradores para se atingir os resultados esperados pela organização.
A participação dos gestores é muito importante nessa etapa, pois eles que sabem quais atividades afetam diretamente no resultado e que merecem atenção e esforço da equipe.
Portanto, através dessa identificação, serão definidas as equipes ou setores a quem a empresa disponibilizará a remuneração variável.
2 – Definição de indicadores
Outro passo importante é a definição das métricas. Devem-se criar indicadores para controlar o desempenho e entregas dos colaboradores. Para isso, há diversos indicadores e métodos de avaliação que podem ser utilizados.
Existem aqueles atrelados às metas e indicam o alinhamento feito em relação aos objetivos estratégicos, podendo ser indicadores financeiros, de desempenho e performance da equipe.
Serão esses indicadores que permitirão que o setor de RH qualifique a performance dos colaboradores.
3 – Definição da política e regras
Algumas medidas devem ser levadas em conta na definição da política e regras, como por exemplo, determinar qual será o valor da bonificação, estabelecer o prêmio com base no percentual do salário e escolher quem poderá participar do programa.
É possível com isso criar exceções, como colaboradores com determinado tempo de empresa, os que estão de licença médica, os que possuem baixo nível de absenteísmo, entre outros.
As metas e regras devem ser claras e objetivas para o entendimento de todos os colaboradores e que não deixem margem a interpretação subjetiva. Outro ponto importante é que ao se definir as metas é preciso pensar em algo alcançável. Caso contrário, o colaborador desiste mesmo antes de tentar.
Uma boa dica, é utilizar o método SMART na definição das metas, por sua objetividade e simplicidade.
4 – Acompanhamento
Em todo planejamento, é importante fazer o acompanhamento e revisão dos processos, análise de relatórios com os números dos indicadores, verificar o andamento das metas e ter uma previsão de quais serão os resultados obtidos.
Para facilitar e otimizar o tempo, um bom software de gestão é essencial para realizar essa gestão da remuneração.
Por meio desses softwares, os gestores conseguem fazer uma leitura do desempenho dos colaboradores em suas atividades e identificar aqueles com performance abaixo do requerido. Dessa forma, é possível realizar ações de melhoria como utilizando o feedback, montar um plano de desenvolvimento individual e propor programas de treinamento dos profissionais.
Esse acompanhamento é primordial para evitar situações que o colaborador de sinta desvalorizado. Deixar de aplicar remuneração variável, sem que o colaborador tenha noção que seu desempenho não alcançava a expectativa da organização pode promover um clima de insatisfação e desmotivação.
Dessa forma, o acompanhamento permitirá que o próprio colaborador entenda onde precisa melhorar e se responsabilize pela sua performance.
As principais vantagens da remuneração variável
Por fim, os profissionais devem ser recompensados pela excelência do trabalho realizado, pois desta forma se sentem satisfeitos de participar do negócio e dos resultados da empresa.
Sendo assim, a maior vantagem de se ter um bom plano de remuneração variável é a motivação da equipe. Os colaboradores passarão a entender que serão valorizados de acordo com a sua produtividade e os resultados positivos da organização.
Outro benefício é a atração de novos talentos. Os profissionais estão à procura de empresas que valorizem e remunerem de acordo com suas entregas. Esses profissionais têm a certeza da capacidade do seu trabalho e desempenho e desejam ser recompensados por isso. Ou seja, podemos afirmar que a remuneração variável é uma excelente estratégia para fortalecer o employer branding da organização.
Além disso, há uma outra vantagem muito valiosa para as organizações: a redução dos custos fixos. A empresa diminui os seus custos com pagamento de encargos e salários, podendo direcionar esses valores para investimentos de novos projetos de crescimento.
Por que não começar já?
A conclusão é bem clara: oferecer um plano de remuneração variável para seus colaboradores é uma excelente estratégia de atração e retenção de talentos, através do fortalecimento da marca empregadora.
Além disso, através dela promove-se uma cultura de valorização das pessoas e o reconhecimento de suas entregas e resultados. Com isso, é possível propiciar um ambiente de motivação, engajamento e trabalho colaborativo. Afinal, se os resultados forem exponenciais, todos saem ganhando.
Viu como estruturar um plano de remuneração variável potencializa o seu negócio? Para isso, ter um software para gerir essas métricas e a remuneração é essencial para o acompanhamento e otimização do processo.
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