Veja como a análise comportamental pode ajudar na gestão do RH

2020-08-17T14:10:36-03:0017 August, 2020|Talent Management|

Por muito tempo, a gestão de pessoas apegou-se somente à análise de competências técnicas para identificar bons e maus profissionais. Atualmente, a análise comportamental também é bastante valorizada, talvez até mais que a sua antecessora.

Sumariamente, a análise comportamental permite identificar aspectos subjetivos, como a honestidade e o espírito de equipe do profissional. Assim, torna-se mais fácil diagnosticar quais talentos têm alinhamento à cultura da empresa (fit cultural), o que facilita uma série de outros processos, como a contratação, o desligamento e a promoção.

Nos tópicos seguintes, nos aprofundaremos e explicaremos como a análise comportamental pode ajudar na gestão do RH. Portanto, continue atentamente a sua leitura.

Facilita a identificação de fit cultural

O alinhamento cultural entre empresa e profissional é importante por uma série de razões. Além de ajudar a reforçar a cultura do negócio, subsidia um clima de trabalho harmonioso e reduz o número de conflitos interpessoais.

A análise comportamental é o único caminho para, conscientemente, contratar com base no fit cultural. Ao diagnosticar as atitudes, crenças e valores dos talentos, torna-se possível comparar isso com os pressupostos básicos que regem a empresa.

Quando o fit cultural é deixado de lado, a empresa tem dois grandes problemas: I) mais profissionais sem alinhamento à cultura são contratados; II) há mais desalinhamento no expediente quanto ao que é (ou não) prioridade.

Reduz o turnover de profissionais recém-contratados

O turnover é uma métrica usada para avaliar a rotatividade dos talentos, ou melhor, o percentual de profissionais que deixam a empresa em determinado período. Quando há um excesso de turnover dos recém-contratados, significa que algo está (muito) errado.

A análise comportamental evita esse tipo de problema. Como os candidatos são analisados em termos de competências comportamentais, torna-se mais provável que você encontre alguém com aderência à empresa e ao time de trabalho, que se sentirá em “casa”.

E mais: como esse talento compartilha de valores semelhantes aos da empresa, sente-se mais confortável para projetar uma carreira de longo prazo na organização. Isso não apenas implica menos rotatividade, mas também resulta em menos gastos com desligamentos.

Reduz o número de conflitos interpessoais

Dentro da empresa, há um grande problema chamado “conflitos interpessoais”. À medida que os empregados discutem entre si, o clima organizacional é afetado e o nível de bem-estar é reduzido. Isso certamente resulta em vários outros problemas.

Ao analisar as competências comportamentais, você conseguirá contratar profissionais que falam a mesma “língua”. Ou seja, que compartilham de um mesmo núcleo de valores. Isso não é suficiente para acabar com conflitos, mas certamente é o bastante para reduzi-los.

Com menos conflitos, o espírito de equipe também poderá ser fortalecido. Sendo assim, há mais chances de que os talentos sintam-se parte de um verdadeiro time de trabalho, bem como que se dediquem pensando no ganho mútuo (e não apenas no individual).

Elimina custos não estratégicos

Há uma série de custos não estratégicos (isto é, gastos que não promovem retorno à empresa) que derivam da falta de análise de competências comportamentais. Esses custos não apenas afetam o orçamento do RH, mas também reduzem as margens líquidas da empresa.

Um ótimo exemplo é o custo com o desligamento. Se as competências comportamentais do profissional não estiverem alinhadas aos valores da empresa, ele logo deixará o cargo. Isso implica processos dispendiosos, gastos com rescisão e até multas trabalhistas.

Existem outros custos, como o decorrente da falta de produtividade, do excesso de conflitos e até de acidentes no trabalho. Todos tornam a empresa onerosa e prejudicam a sua capacidade competitiva. Ao analisar competências comportamentais, tais custos podem ser reduzidos.

Reforça a cultura organizacional desejada

A cultura organizacional não é algo estático. Ela pode ser trabalhada e modificada na direção que a empresa considerar adequada. Tal mudança, porém, não é fácil e nem rápida, demandando empenho e dedicação de todos (começando pelos líderes).

Cultura organizacional

Uma das principais estratégias para reforçar a cultura na direção em que se deseja é contratar talentos que tenham as crenças e os valores que são apreciados pelo negócio. Logo, se a cultura preconiza a excelência, contrate profissionais com perfil comportamental analítico.

Essa tática permitirá que a cultura organizacional seja reforçada a cada contratação, garantindo que mais e mais pessoas compartilhem do perfil comportamental desejado pela empresa. Assim, a cultura será mais clara e pujante, o que é benéfico para todos.

Melhora a análise da performance dos profissionais

A análise da performance dos profissionais é importante por diversos motivos, sobretudo porque subsidia uma série de outros processos, como a definição de quem será promovido ou demitido, assim como de quais treinamentos serão aplicados à equipe de trabalho.

No entanto, para analisar a performance com profundidade, além de observar os resultados que foram entregues, é necessário considerar o alinhamento dos talentos com os valores da empresa. Assim, será viável ter uma base mais sistêmica para tomar boas decisões.

Profissionais que não têm alinhamento aos valores da empresa, ainda que entreguem bons resultados no curto prazo, podem ser um prejuízo. Eles afetam o senso de prioridade, entram em conflito com os seus colegas e podem até prejudicar intencionalmente a organização.

Aumenta o bem-estar no local de trabalho

Por fim, ainda é preciso considerar o nível de bem-estar dos talentos. Uma boa análise comportamental permite que eles sejam mais bem direcionados, inseridos em cargos que tenham alinhamento com o seu perfil e até promovidos no momento certo.

Por outro lado, se falta análise comportamental, a empresa terá dificuldade de colocar as pessoas certas nos lugares certos. Ela poderá colocar um talento com perfil inovador em um cargo metódico, por exemplo, enquanto aloca um profissional de perfil analítico em um cargo que demanda espontaneidade — essa união não é boa e prejudica o bem-estar dos talentos.

Agora, você está por dentro do assunto, sabendo o que é análise de perfil comportamental e quais os seus benefícios no local de trabalho. Note que, ao investir no assunto, você gerará vantagens para o RH e para a empresa, mas também para as equipes de trabalho e para os seus membros. Ou seja, é o tipo de atividade do RH que leva a resultados ganha-ganha-ganha.

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